Classe G 500 – Carroceria adaptada para conduzir o Papa entre as multidões |
O veículo que o papa Francisco utilizou no País para passar pelas multidões é um Mercedes-Benz Classe G 500 modificado, seu carro oficial. O modelo é equipado com propulsor V8, de 5,4 litros e quatro válvulas por cilindro.
O começo – Mercedes-Benz Nürburg 460 Pullman entregue ao Papa Pio XI em 1930 |
A designação “papamóvel” foi usada pela primeira vez na década de 1980 como referência ao Mercedes-Benz Classe G modificado que o papa João Paulo II usou com regularidade em celebrações na Praça São Pedro, em Roma. Em 2002, a Mercedes-Benz preparou um Classe M para ficar à disposição do Santo Padre. Essa versão especialmente desenvolvida também foi usada por seu sucessor, Bento XVI.
Por muitos séculos, os papas usaram carruagens e liteiras em suas viagens, procissões e aparições públicas. Entre elas, destacava-se a Sedia Gestatoria, o trono papal móvel. Sua função era muito semelhante à dos modernos papamóveis, que têm o assento elevado: tornar o pontífice visível aos fiéis à distância, nas solenidades assistidas por grandes multidões.
Após a invenção do automóvel, em 1886, passaram-se várias décadas até que o Vaticano utilizasse um veículo motorizado para locomoção do papa. “E por que não um Mercedes-Benz?” A pergunta foi feita em 1929 por Robert Katzenstein, o encarregado da publicidade da marca em Frankfurt, na Alemanha. Assim nasceu a ideia de criar uma limusine especial para o pontífice.
Ficha técnica
Modelo: Classe G
Motor: V8
Válvulas por cilindro: 4
Cilindrada: 5.461 cc
Potência: 382 cv a 6.000 rpm
Torque: 54 kgfm de 2.800 a 4.8000 rpm
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