sábado, 15 de novembro de 2014

Volkswagen apresenta o esportivo Golf GTE


O novo híbrido plug-in Volkswagen Golf GTE, que será apresentado no Salão de São Paulo (de 30 de outubro a 9 de novembro de 2014) é a quinta opção de motorização oferecida para o Golf no mundo, juntando-se às versões a gasolina, diesel, gás natural comprimido e totalmente elétrica. Segundo a norma NEDC, o Golf GTE pode rodar 100 km com 1,5 litro de combustível (66,66 km/l) e tem autonomia, em modo totalmente elétrico, de até 50 quilômetros. A autonomia total chega a até 939 quilômetros.

GTI, GTD, GTE

A designação Golf GTE está alinhada com as siglas GTI e GTD – dois ícones esportivos da linha Golf. Em 1976, o primeiro GTI gerou a expressão “hot hatch” e, atualmente, é o compacto esportivo de maior sucesso em todo o mundo. O “I” em seu nome refere-se à injeção eletrônica de combustível, enquanto o “D” em GTD, apresentado pela primeira vez em 1982, remete à injeção de diesel. As duas últimas versões desses dois modelos esportivos do Golf foram apresentadas em 2013.

O novo Golf GTE tem dois motores: um 1,4 litro turbo com 150 cv e injeção direta TSI e um motor elétrico com 75 kW / 102 cv. Eles se combinam para oferecer uma potência declarada de 150 kW / 204 cv. Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, o Golf GTE pode atingir velocidades de até 130 km/h.

Quando toda a potência do sistema é utilizada, o GTE vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 222 km/h. Ainda mais significativo é o potencial de propulsão superior do Golf GTE, obtido graças à aliança de um motor a gasolina com um motor elétrico, que produz um torque máximo de 350 Nm (35,62 kgfm). Este valor coloca o primeiro GTE à frente de outros modelos híbridos plug-in.

Apesar de sua potência e torque, o Golf GTE é um dos carros mais eficientes do mundo em termos energéticos. O motorista que costuma rodar principalmente em trechos curtos, pode andar totalmente sem emissões, usando apenas eletricidade. A bateria demora cerca de três horas e meia para carregar completamente em uma tomada de corrente convencional.

Se a bateria for carregada através de uma caixa especial ou numa estação de recarga pública, o tempo de carga é reduzido para aproximadamente duas horas e meia. Graças às opções de controle do Golf GTE, o motorista pode garantir que, mesmo ao percorrer longos percursos, nas áreas urbanas apenas o motor elétrico seja utilizado.

A revolução do automóvel tem nome – MQB

A variedade de produtos na linha Golf – TSI (incluindo o GTI), TDI (incluindo o GTD), TGI (movido a gás natural comprimido), e-Golf e Golf GTE – é possível graças à adoção da arquitetura modular transversal, conhecida pela sigla MQB. A tecnologia de plataforma modular, utilizada pela primeira vez no atual Golf, em 2012, é considerada uma revolução na área automotiva.

Os engenheiros da Volkswagen criaram as bases para que um modelo de grande produção, como o Golf, aceitasse todos os tipos de propulsão. Isso explica como os modelos do Golf movidos a gasolina, diesel, gás natural, eletricidade e híbrido podem ser produzidos de para-choque a para-choque nas mesmas fábricas da Volkswagen. Assim que o desenvolvimento técnico possibilite, o primeiro Golf com pilha a combustível (hidrogênio) passará a fazer parte da linha.

Sistema híbrido plug-in do Golf GTE

Conforme mencionado, o novo Golf GTE é movimentado por um motor turbo TSI de 110 kW / 150 cv com injeção direta de gasolina e um motor elétrico de 75 kW / 102 cv. Trabalhando em conjunto, os dois motores geram 150 kW / 204 cv. O motor elétrico recebe energia de uma bateria de íons de lítio de alta voltagem com arrefecimento líquido de 8,8 kWh, que pode ser carregada por meio de um soquete localizado atrás do logotipo VW na grade do radiador.

A bateria pesa 120 quilogramas, aproximadamente 8% dos 1.524 quilos referentes ao peso líquido do carro. O GTE tem uma transmissão automática DSG de dupla embreagem com seis marchas, que foi desenvolvida especificamente para veículos híbridos.

O sistema híbrido inclui ainda componentes eletrônicos de força (que convertem a corrente contínua da bateria em corrente alternada para movimentar o motor) e um carregador. Um servo-freio eletromecânico e um compressor elétrico garantem a operação otimizada e energeticamente eficiente dos freios e ar-condicionado, especialmente quando o GTE for usado em modo “e”.

Um carro elétrico ao toque de botão

O Golf GTE pode ser utilizado em vários modos, que receberam nomes intuitivos.  O motorista pode, por exemplo, acionar um botão para entrar no modo “e”, que torna o Golf GTE um veículo totalmente livre de emissões. O condutor também pode usar o botão para trocar para o modo “GTE”, que ativa o lado esportivo do novo Golf.


Design e equipamentos
Exterior

A equipe do Chefe de Design da Volkswagen, Klaus Bischoff, criou um visual que une a simbologia do GTI com a do e-Golf, criando assim uma identidade inconfundível.  Klaus Bischoff explica as diferenças: “A presença da propulsão elétrica é expressada visualmente pela assinatura em C criada pelas luzes de circulação diurnas do Golf GTE. Enquanto isso, todos os outros elementos de design dianteiros remetem ao GTI.”

Nos lugares onde no GTI domina a cor vermelha, no GTE é utilizado o azul. “Uma barra transversal no radiador, entre os faróis, acentua a esportividade dentro do contexto de mobilidade elétrica da Volkswagen”, continua Bischoff.

Como o e-Golf, o Golf GTE com quatro portas será lançado com faróis duplos de LEDs de série. As lanternas direcionais, luzes de estacionamento e a luz de placa escurecida também utilizam tecnologia LED. Saias laterais e um defletor na borda do teto criam paralelos adicionais com o GTI e GTD. Enquanto isso, as rodas de liga leve aerodinâmicas de 16 (de série), 17 e 18 polegadas, foram criadas especialmente para o GTE.

Interior

Como do lado de fora, o interior esportivo do Golf GTE revela uma clara relação com seus dois outros companheiros da série GT. Apesar disso, como no exterior do carro, os toques vermelhos do interior também foram convertidos para o azul. Klaus Bischoff afirma: “A cor azul, característica da Volkswagen e-mobility, cria contrastes atraentes nos bancos do carro, costuras decorativas e materiais do design. Mais ainda, a iluminação ambiente azulada cria uma ligação visual com o mundo da mobilidade elétrica”. As costuras decorativas azul-claro no volante revestido de couro, nas bordas dos tapetes, bancos e na empunhadura do câmbio combinam perfeitamente com as características exteriores do Golf GTE.

Instrumentos e mostradores específicos

Touchscreen: Todos os modelos do Golf são equipados com uma tela sensível ao toque. No caso do Golf GTE, o sistema de rádio “Composition Media”, com tela de 6,5 polegadas, é standard. No GTE, essa central multimidia traz funções adicionais, como um monitor de autonomia, um mostrador de fluxo de energia, estatísticas de emissão zero e sistema de navegação.

Monitor de autonomia: mostra a autonomia elétrica momentânea do GTE, assim como a possível autonomia adicional em potencial através da desativação de itens auxiliares que consomem eletricidade.

Mostrador de fluxo de energia: apresenta o fluxo de energia na aceleração (flechas azuis) e nas frenagens ou em desaceleração (flechas verdes) como gráficos animados.

Medidor de energia: O medidor de energia suplementa o conta-giros no lado esquerdo do painel de instrumentos. Ele mostra quanta energia do sistema está sendo utilizada no momento ou a intensidade da regeneração da bateria. O velocímetro foi mantido do lado direito. O mostrador colorido que fica posicionado entre o medidor de energia e o velocímetro (display multifuncional “Plus”) também mostra permanentemente a autonomia com uso apenas de eletricidade e o modo de operação utilizado no momento.

Fonte: Imprensa Volkswagen do Brasil



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