terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Caminhões Iveco superam desafios na quarta etapa do Rali Dakar 2013

Fotos: José Mário Dias

A quarta etapa do Rally Dakar 2013 que teve percurso de Nazca a Arequipa, no Peru, foi cheia de obstáculos para os pilotos. Um trecho cheio de pedras e dunas altas formou um cenário difícil para todos os competidores, inclusive para a equipe Iveco De Rooy. Apesar de tudo, os cinco caminhões Iveco alcançaram a linha de chegada e receberam as manutenções necessárias durante a noite para seguir bem na próxima etapa e atingir seu objetivo final: ganhar mais uma nova etapa do rali mais difícil do mundo. 

Com dunas de até 2.000 metros de altura, os “Ceniceros” (cinzeiros) são armadilhas de solo mole que coroam a cúpula dessas dunas, as enormes montanhas de areia que figuraram como os maiores obstáculos a serem evitados pela Equipe Iveco De Rooy hoje, na quarta etapa do Peru-Argentina-Chile Dakar 2013. 

O trabalho em equipe foi fundamental para não perder a vantagem conquistada após as três primeiras etapas do rali. É por isso que Miki Biasion desempenhou um papel fundamental no resgate do Iveco Trakker para o atual campeão Gerard de Rooy, que perdeu a posição de líder por apenas 56 segundos. 

“Não foi meu melhor dia, logo no início do percurso eu estava preso nas dunas. Tivemos que esperar cerca de 10 minutos para Biasion chegar e nos ajudar. Depois, nos perdemos tentando encontrar um ponto de referência. Um pneu furou, seguido por outro pneu e fomos ultrapassados por todos os outros pilotos.  A partir de então, tive que ter calma para não tornar as coisas piores “, disse o piloto holandês no acampamento de Arequipa, após terminar a etapa na sétima posição. 

Hans Stacey, ao volante de um Iveco Trakker Evo 3, além de sofrer uma dor de garganta forte, também perdeu algum tempo, quando precisou ajudar Biasion, que capotou depois de ajudar De Rooy. No entanto, Stacey alcançou a melhor posição entre os seus colegas de equipe ao chegar em terceiro lugar e assim subir na classificação geral. 

A oitava posição foi o melhor resultado obtido pelo piloto francês Jo Adua até agora, enquanto René Kuipers também teve um dia muito bom, com apenas uma punição, terminando na décima segunda posição. 

Não há dúvida, no entanto, que Biasion foi o prejudicado na competição de hoje e, embora ele parecia perto de desistir, conseguiu superar a situação. Miki encarou dunas, areia fesh-fesh (que se caracteriza por ser muita fina e levantar poeira) e um trecho cheio de pedras onde seu caminhão ficou preso. 

“Foi um dia para esquecer, mas com um final muito emocionante. Logo no início da etapa, eu ajudei De Rooy, que ficou preso em uma duna. Então, capotei e causei sérios danos ao caminhão. Tivemos que trabalhar duro para voltar à prova. Foi então que a raça realmente contou para nós. Agora temos que avaliar a condição de todo o conjunto mecânico. Os meninos vão ter um monte de trabalho para fazer o reparo, mas eles são muito competentes em suas funções. Queremos continuar no caminho certo”, destacou o piloto italiano, que chegou na quinquagésima terceira posição, 5 horas atrás do vencedor. 

Amanhã, o Dakar deixa o Peru para trás, dirigindo-se ao Chile pela primeira vez. Os caminhões Iveco vão procurar recuperar a sua posição com a sua já comprovada competitividade, confiabilidade e robustez. 

Com três caminhões Iveco entre os dez melhores, a equipe sabe que tem tudo o que precisa para recuperar a liderança. 

A quinta etapa de Arequipa a Arica vai cobrir 137 quilômetros, onde a areia vai ser deixada para trás para dar lugar a um solo pedregoso e leitos secos de rios.

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