Fox – Veículo projetado no País não paga royalties e proporciona mais retorno para a operação brasileira da marca, com fábrica em São Bernardo |
Novo Fox |
Graças à aceitação do consumidor, o modelo serviu de base para uma família de veículos, dando origem ao CrossFox, em 2005, ao SpaceFox, em 2006, e ao Space Cross, em 2011.
Desenvolvido no Brasil, o modelo Volkswagen foi projetado de dentro para fora, com uma técnica que recebeu o nome de Designed Around the Passenger. Essa é uma inovação metodológica no projeto do veículo que procura valorizar o espaço interno para os ocupantes.
Fox Extreme |
Outra inovação do modelo está no fato de ele ter sido o primeiro no País com motorização 1.0 flex. O projeto do carro também se diferencia para a montadora por sua rentabilidade. Por ser projeto brasileiro, o carro não paga royalties à matriz, o que aumenta o retorno em seu investimento para a fábrica no Brasil.
O modelo também introduziu no País a arquitetura de teto alto, que privilegia a altura elevada em relação aos outros veículos, proporcionando melhor visibilidade e maior espaço interno.
Outra inovação do Fox na época de seu lançamento, em 2003, foi o emprego da fibra do curauá, planta nativa da Floresta Amazônica, no revestimento do teto e na tampa interna do porta-malas, em substituição à fibra de vidro.
Fox Sunrise |
Versão 2014 inaugura motor de três cilindros
Em junho deste ano, chegou ao mercado o Fox BlueMotion 2014, que estreou no País o novo motor de três cilindros 1.0 da família EA211. O Fox se tornou assim o primeiro Volkswagen para o mercado brasileiro a contar com motor de três cilindros. Quando abastecido com gasolina, o Fox 1.0 BlueMotion tem redução de consumo energético de até 16%. Quando está com etanol, a redução é de até 17%.
Produzido em São Carlos, no interior de São Paulo, o motor EA211 é Total Flex, capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. Sua potência máxima é de 75 cv (55 kW) a 6.250 rpm, quando abastecido com gasolina, e de 82 cv (60 kW) à mesma rotação, com etanol. O torque máximo é de, respectivamente, 9,7 kgfm (gasolina) e 10,4 kgfm (etanol), e ocorre a partir de 3.000 rpm e se mantém por longa faixa de rotações. Já a partir de 2.000 rpm mais de 85% do torque máximo estão disponíveis.
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