Chevrolet Prisma abandona Celta e adota linha do Onix

Desenho moderno e robusto, com linha de cintura marcante, eleva o Prisma a categoria de maior valor agregado

Helder Lima

Na configuração sedã, compacto ficou 30 cm mais
comprido do que a versão hatch, mas entre-eixos não muda

O sedã compacto Chevrolet Prisma ficou mais bonito e sofisticado na geração 2013, que migrou da linha do Celta para a do Onix. A montadora apresentou o novo carro na última terça-feira, que agora tem preço a partir de R$ 34.990 na versão mais simples, a 1.0 LT, chegando a R$ 45.990 na mais sofisticada, a 1.4 LTZ. Completa a gama do sedã a versão intermediária 1.4 LT, com preço de R$ 39.090.

Chevrolet Prisma 1.0 LT

Para justificar o maior valor do carro, a marca também transformou em itens de série recursos como sensor de estacionamento, direção hidráulica, freios com dispositivos ABS/EBD e airbag frontal.

A exemplo dos Chevrolet Spin, Cobalt, Trailblazer e Onix, o Prisma 2013 é um desenvolvimento 100% brasileiro, resultado do trabalho do Centro Tecnológico da General Motors do Brasil.

Chevrolet Prisma 1.4 LTZ

Com a dianteira marcada pela grade bipartida com barra central ostentando a gravata dourada, o Chevrolet Prisma possui um elegante capô curto, deixando o vidro dianteiro do parabrisa em um ângulo mais agudo, privilegiando, assim, o espaço interno do motorista.

Já em sua lateral, o jogo de luz e sombra proporcionado por suas linhas contínuas conferem o charme de um sedã com apelo esportivo. A carroceria robusta com grande acentuação acima das rodas dá a impressão de que o carro está levemente angulado, passando sensação de maior dinamismo.

Painel combina contagiros analógico com velocímetro
digital: característica identifica outros modelos da marca

No interior, o painel mescla mostradores analógicos e digitais, como em outros modelos da marca, com LEDs de instrumentos na configuração ice blue, que permite melhor visualização das informações. A ausência de bloco central de console, dando lugar a linhas horizontais contínuas em toda a extensão do painel do carro ajudam a ampliar a sensação de espaço e conforto.

Motores oferecem maior potência 

No quesito motorização, o Prisma 2013 é o segundo modelo da marca a utilizar os motores “SPE/4” (Smart Performance Economy /4 cilinders) que tem melhorias em relação ao conhecido Econoflex. 

Em sua versão 1.0, rende 80 cv quando abastecido a etanol e 78 cv com gasolina, ambas a 6.400 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 9,8 kgfm a partir de 5.200 rpm, e 9,5 kgfm quando alimentado a gasolina, na mesma faixa de rotação. A velocidade de zero a 100km/h é atingida em 13 segundos (etanol) e 12,7 segundos (gasolina).

Porta-malas com abertura ampla, para facilitar
o acesso a bagagens, pode abrigar até 500 litros

Já a versão 1.4 entrega 106 cavalos quando abastecido a etanol e 98 cavalos a gasolina, ambas a 6000 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 13,9 kgfm a partir de 4800 rpm e 13 kgfm quando alimentado a gasolina, com mesma rotação. Abastecido com etanol, o Prisma vai de zero a 100 km/h em 10,7 segundos (etanol) e 12 segundos (gasolina). Tanto na versão 1.0 quanto na 1.4, a velocidade máxima é de 180 km/h.

Preço do sedã agora parte de R$ 34.990, com propulsor de 1.0 litro

A transmissão manual de cinco velocidades é uma F17 geração 1.5 – a mesma empregada nos modelos Onix e Cobalt, com trocas de marchas precisas e maciez na condução.

Modelo rodou 250 mil km

Para chegar ao mercado, o novo Prisma rodou mais de 250 mil quilômetros no Brasil em testes de durabilidade. Testes aerodinâmicos e de ruído, compatibilidade eletromagnética e desempenho do ar-condicionado foram realizados nos Estado Unidos, em centros especializados da GM. Projetado para responder eficientemente ao ambiente, o Prisma usa de suas linhas esportivas para garantir um fluxo aerodinâmico de excelência, com coeficiente de 0,32. Colaboram também para o bom nível de eficiência energética do veículo a motorização SPE/4 e a adoção de pneus com baixa resistência ao rolamento.