segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Volkswagen nacionaliza sedã Jetta em 2015

Jetta 2015 – Linhas dinâmicas apresentam discretas mudanças em relação à versão anterior do sedã

Helder Lima

A Volkswagen vai nacionalizar o sedã Jetta a partir do primeiro semestre de 2015. O veículo será produzido na fábrica da montadora em São Bernardo (SP), que está recebendo investimentos em modernização.

Nos EUA – Tecnologia de alerta de colisão adota
sensores que monitoram veículos à frente
O Jetta 2015 será o terceiro projeto global da marca produzido no País. Os outros dois são o compacto Up!, fabricado em Taubaté (SP), e o novo Golf, em São José dos Pinhais (PR).
A linha de montagem do Jetta contará com capacidade para produzir 18 mil unidades por ano. O modelo que é vendido atualmente no mercado nacional é fabricado no México e foi lançado por aqui em 2006.
Luxo e esportividade – Interior tem bom nível
de acabamento e recursos de última geração

“A produção nacional do Jetta é uma importante etapa da Volkswagen em seu processo de conexão tecnológica com a matriz na Alemanha, que proporciona a chegada de modelos e tecnologias mundiais”, afirma Thomas Schmall, presidente da montadora no País.

Conectividade – Central de informação e entretenimento
oferece navegação, telefone e multimídia
A nacionalização de um veículo global tem vantagens e desvantagens para o consumidor. De um lado, o comprador passa a contar com um veículo de projeto e conceito mais refinados, aprovado por consumidores de todo o mundo.

Mas do ponto de vista da economia, projetos nacionais, como o Fox, são mais rentáveis para a operação da montadora no País, que não tem que remeter à matriz, na Alemanha, royalties sobre a autoria do projeto.

Atualmente em sua sexta geração, o Jetta foi reconhecido com cinco estrelas pelo Latin NCAP, uma organização de defesa do consumidor da América Latina que faz testes de colisão.

A montadora admite que a engenharia alemã reflete níveis mais altos de acabamento, qualidade e eficiência tecnológica. Um dos destaques do Jetta é o conceito abrangente de segurança, com seis airbags.

Modelo tem alerta de colisão nos EUA


O Jetta vendido nos Estados Unidos tem uma versão equipada com sistema de alerta de colisão dianteira, que age como como um “passageiro” atento.

A tecnologia adota sensores de radar para monitorar continuamente a distância até os veículos que se deslocam à frente.

O sistema alerta o motorista sobre situações críticas, de forma acústica e visual, por meio de um símbolo luminoso no painel de instrumentos.

Um sensor de radar, oculto atrás do logotipo Volkswagen na grade do radiador, captura a posição de carros e motos parados, além daqueles que se aproximam do veículo.

A linha 2015 do Jetta também traz reforços no sistema de para-choque, o que melhorou seu desempenho em testes de colisão.

O Jetta é equipado de série com Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC), freios ABS com EBD (distribuição eletrônica das forças de frenagem) e BAS (Brake Assist System).
A montadora não informa qual será o conjunto de versões e tecnologias com a nacionalização do veículo.

TRÊS VERSÕES

Atualmente, o Jetta é vendido no mercado nacional em três versões: Comfortline 2.0, Comfortline 2.0 Tiptronic e Highline 2.0 TSI DSG. A sigla ‘TSI DSG’ da versão topo significa que o modelo traz recursos que são a última palavra da montadora em termos de tecnologia. Esse propulsor tem sistema de alimentação por turbo, injeção direta de gasolina e câmbio automático de última geração, conjunto que produz 211 cv de potência máxima. Já os outros modelos trazem motor 2.0 convencional, com tecnologia total flex, que viabiliza o uso indistinto de gasolina ou etanol. Esse propulsor produz 120 cv com etanol e 116 cv com gasolina. O torque fica na faixa de 18 kgfm.

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