A Ford realizou a segunda edição do programa “Encontro EcoSport” que debateu o tema segurança das crianças num veículo. Este evento é voltado ao uso prático a bordo de um automóvel e nesta etapa trouxe orientações sobre a escolha do modo adequado para transportar bebês e crianças.
Levar uma criança no colo, dentro do carro, é perigoso porque no caso de uma colisão ela pode ser jogada para fora, atingir outros passageiros ou ser esmagada por quem tentar segurá-la. Testes mostram que, em uma batida a 40 km/h, é preciso fazer uma força equivalente a 100 kg para segurar um bebê de 5 kg.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, os acidentes de trânsitos são a principal causa de morte na faixa de 1 a 14 anos: são cerca de 4,7 mil mortes por ano e média de 120 mil hospitalizações. Já o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes da OMS (Organização Mundial da Saúde) e UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informa que 830 mil crianças são vítimas fatais de acidentes por ano em todo o mundo e mais de 90% dessas mortes acontecem nos países em desenvolvimento.
Dados do Ministério da Saúde também revelam que, entre 2000 e 2011, a mortalidade infantil por acidentes de carro caiu 26% no Brasil, com 1,3 mil vidas salvas. Esse resultado é reflexo do trabalho de conscientização realizado pelo governo e entidades de proteção à criança junto à população.
Estado da arte
Itens como o controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa e Assistência de Emergência, além dos obrigatórios airbags frontais e freios ABS, aumentam a segurança do EcoSport. Outra novidade é o sistema Isofix, o mais avançado para a fixação de cadeiras infantis, com uma ancoragem rígida que prende a cadeirinha diretamente à carroceria.A busca da Ford pelo estado da arte em segurança é constante e não se restringe ao desenvolvimento e oferta de tecnologias e equipamentos de última geração. Ela se preocupa também em disseminar boas práticas no trânsito, por isso buscou a ONG Criança Segura, que atua na prevenção de acidentes com crianças e adolescentes, para dar orientações sobre o tema.
Uma das medidas obrigatórias é o uso de cadeirinhas adequadas para cada criança, de acordo com sua idade e peso. A ONG destaca que 90% dos acidentes com o público infantil podem ser prevenidos com medidas de segurança e a escolha e instalação correta dos equipamentos disponíveis no mercado. São eles:
• “Bebê Conforto”: deve ser usado apenas para recém-nascidos com até 13 kg, ou 1 ano, ou quando a cabeça do bebê estiver próxima do topo da concha. Deve ser sempre instalado de costas para o movimento do veículo;
• Cadeirinha de Segurança: para crianças de 9 a 18 kg, ou até 4 anos, quando tiverem pleno controle do pescoço e da cabeça. Deve estar de frente para o movimento;
• Assento de Elevação (booster): para crianças de 15 a 36 kg, ou 4 a 10 anos. Deve ser usado sempre com o cinto de segurança de três pontos; e
• Cinto de segurança: indicado para crianças com no mínimo 1,45 m de altura.
Sistemas de fixação
Toda a linha de carros globais da Ford no Brasil é equipada de fábrica com sistemas de fixação de última geração. Além do EcoSport, os modelos Ka, Ka+, New Fiesta Hatch, New Fiesta Sedan, Focus Hatch e Focus Fastback usam o padrão europeu Isofix, enquanto Fusion e Edge trazem o norte-americano Latch, ambos reconhecidos como os mais avançados pelos institutos de segurança veicular.O sistema Isofix garante uma proteção eficiente. Seus dispositivos de retenção fazem contato com as partes fortes do corpo e distribuem a força de impacto, ajudando o corpo a desacelerar, além de proteger a cabeça e a coluna vertebral, prevenindo a expulsão. Outra orientação é sempre viajar com as travas de segurança acionadas para evitar a abertura interna das portas traseiras.
Atitudes dos pais
Uma pesquisa feita pela Ford Europa sobre o comportamento de pais e filhos dentro dos carros revelou que 66% das crianças se sentem incomodadas com algumas atitudes dos adultos. As principais reclamações são cantar, falar palavrões, gritar com outros motoristas, dirigir em alta velocidade e colocar o dedo no nariz.O estudo também mostrou que os pais tentam “comprar” os filhos com guloseimas, celulares, tablets, programas de TV e filmes. Mesmo assim, quando ficam entediadas 63% das crianças fazem a famosa pergunta: “Ainda falta muito para chegar?”. A pesquisa envolveu 2.002 crianças de 7 a 12 anos na França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido.
Fonte: Imprensa Ford
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