Avião está sendo restaurado e deve ficar pronto até fim do ano. fotos: Nilton Rolin/Itaipu Binacional |
O “Sucatinha” teve mais sorte que seu “irmão” maior, o “Sucatão” (707-320c), que foi totalmente desmanchado, em 2014, para venda do alumínio. Nos sites de aviação, houve manifestações de tristeza com o fim do avião, por fazer parte da história do Brasil. Os dois Boeings eram operados pela Força Aérea Brasileira.
O “Sucatinha”, que foi usado em viagens de sete presidentes da República entre 1976 e 2010, e também transportou o papa João Paulo 2º durante a visita ao Brasil, fez seu último voo no dia 7 de novembro de 2011.
Em Foz do Iguaçu, o avião será mais um atrativo da cidade. Ele está sendo restaurado por técnicos da própria Helisul, que vão deixar o Boeing exatamente como estava quando fazia parte da frota presidencial. Ele será exposto na área da empresa, em frente ao Parque das Aves.
Segundo Celso Biezus, haverá cobrança de ingresso para visitar a aeronave, para cobrir os custos de manutenção e os investimentos feitos para trazê-la até Foz do Iguaçu. O avião, que estava na Base Aérea da FAB, em Guarulhos (SP), veio sobre a carroceria de dois caminhões – num deles vieram as asas, no outro o corpo. A viagem durou 12 dias.
O “Sucatinha”, em mais de 27 mil horas de voo, transportou os ex-presidentes Ernesto Geisel, João Figueiredo, José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. O Boeing 737 teve também missões de destaque, como em 1980, quando percorreu 11 estados transportando o papa João Paulo II.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,35 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75 % do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.
Fonte: Imprensa Itaipu
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