Os associados do IDV estimam a continuidade dos resultados negativos nos próximos dois meses, mas em um patamar menor, com queda de 1,9% em fevereiro e 0,7% em março |
Em janeiro, o IAV-IDV fechou com queda de 4,1%, em comparação a janeiro de 2016. O setor também estima a continuidade dos resultados negativos nos próximos dois meses, mas em um patamar menor, com queda de 1,9% em fevereiro e 0,7% em março. Vale ressaltar a importância do IAV-IDV, que consegue, entre 30 a 40 dias, antecipar a tendência de resultados da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE.
O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice, drogarias e perfumaria, apresentou queda de 6,0% nas vendas realizadas em janeiro, na comparação anual. As projeções para os próximos meses sinalizam decrescimento de 3,8% e 2,9% em fevereiro e março, respectivamente, e alta de 3,3% em abril.
Já o setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, também apresentou queda em janeiro, de 0,3%, na comparação anual. No entanto, a expectativa para os próximos meses é positiva, com crescimento de 2,0% em fevereiro, 3,3% em março e 1,0% em abril.
No segmento de bens duráveis houve leve queda de 0,1% em janeiro. A recuperação da confiança dos consumidores e a retomada do crédito continuam sendo os principais desafios para o segmento. A projeção dos associados para os próximos meses é de estabilização em fevereiro e crescimento de 1,6% em março e 0,8% em abril de 2017.
A inflação acumulada dos segmentos em janeiro, levando-se em consideração os últimos 12 meses, segundo o IBGE, foi de 7,4% para os não duráveis, 3,7% para os semiduráveis e 1,1% para os duráveis.
Sobre o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas)
Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.
Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.
Sobre o IDV
O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 69 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.
Conheça as empresas associadas: Ale Sat, Avon, B2W, Bio Ritmo, Bob´s, BR Home Centers, C&A, C&C Casa e Construção, Cacau Show, Carrefour, Cencosud, Centauro, Cybelar, Decathlon, DPaschoal, Drogaria São Paulo, Dudalina, Estée Lauder, Etna, Fnac, Fototica, Grupo Colombo, Grupo Dimed-Panvel, Grupo IMC (Frango Assado/Viena), Grupo Pão de Açúcar, GS&MD Gouvêa de Souza, Habib’s, Hering, Inbrands, Insinuante, Itapuã Calçados, Kalunga, Leo Madeiras, Leroy Merlin, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Lojas Americanas, Lojas Avenida, Lojas Cem, Lojas Leader, Lojas Marisa, Lojas Pompeia, Lojas Renner, Lojas Riachuelo, Magazine Luiza, Marisol, Netshoes, Novo Mundo, O Boticário, Onofre, Óticas Carol, Pandora, Pague Menos, Paquetá, Pernambucanas, Petz, Polishop, Quero-Quero Casa e Construção, Raia Drogasil, Ráscal, RiHappy, Sephora, Spoleto, Telhanorte, Tok&Stok, Via Veneto, Walmart, Zara e Zelo.
Fonte: Paulo Viarti/Fonte
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