A Ferrari mudou sua estratégia de construção de veículos
esportivos e retomou a tecnologia turbo, que a marca do cavalinho rampante não
usava desde os anos 1980, quando lançou os modelos GTO (1984) e F40 (1987).

O esportivo oferece um habitáculo 2+2 lugares, o que ajuda a
viabilizar seu uso no cotidiano. A operação automática da capota leva 14
segundos para abertura ou fechamento.
As primeiras unidades do novo modelo devem chegar ao mercado
europeu em setembro deste ano. O motor V8 turbo, de 3.8 litros, oferece 560
cavalos de potência máxima, com a impressionante relação de 145 cavalos por
litro.

Em relação à motorização do modelo California anterior, o
novo carro entrega 70 cv a mais de potência e o torque teve um incremento de
49%, segundo a montadora. Isso, no entanto, não impediu que o carro ficasse 15%
mais econômico, graças principalmente às tecnologias de alimentação turbo e
injeção direta.

Cupê é construído com chassis e carroceria de alumínio
O modelo California T é construído com chassis e carroceria
de alumínio, material que também é empregado na capota retrátil. O material
proporciona alta rigidez torcional, o que aumenta a segurança em acidentes, e
leveza, favorecendo o desempenho.
A arquitetura do veículo privilegia a distribuição de peso
que é característica da marca, com 47% na frente e 53% na traseira. Além disso,
o propulsor está 40 milímetros mais baixo que o do modelo anterior. Isso colaborou
para o centro de gravidade se situar também mais abaixo, permitindo que o carro
tivesse melhores marcas de desempenho dinâmico.
Outra marca registrada do modelo é o volante esportivo, com
reduzida curvatura, como os modelos de competição, o que torna a pilotagem do
carro ainda mais divertida.
Para garantir segurança nos deslocamentos, o veículo é
equipado com sistemas eletrônicos de gestão, como as suspensões, cuja
tecnologia é derivada da Fórmula 1. O modelo traz também freios ABS de alta
performance e controle de tração de oitava geração.
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