


Chama a atenção também a qualidade da produção, que deu um tratamento de cinema às imagens e consegue extrair toda a emoção do encontro. Os três primeiros episódios serviram como preparação para o confronto final. O primeiro recuperou imagens dos pilotos na Fórmula 1. No segundo, eles conheceram o carro nos boxes. No terceiro, fizeram testes e tomada de tempo na pista.
Batidas e provocações
Depois da bandeirada final, os pilotos conversam sobre suas vitórias na Fórmula 1, misturando momentos de emoção com a habitual dose de ironia. “Tenho apenas memórias fantásticas daquele tempo”, diz Mansell. “Nelson ficou muito satisfeito quando eu o venci em 1987. Acho que ele ficou uns 20 anos sem falar comigo.”Piquet recorda a pressão da época nos bastidores. “Meu maior desafio era ganhar o campeonato do mundo em um time inglês, com outro piloto inglês. A equipe estava sugando tudo o que eu tinha de experiência, mas com a vontade que ele ganhasse. Assim, eu fazia tudo para desestabilizar ele, moralmente, emocionalmente”, conta.
O piloto brasileiro, tricampeão mundial, mantém o mesmo tom ao comentar a corrida com o Novo Fusion. “Não fui eu que comecei a bater. Ele começou a bater e eu falei, quem bate, eu bato bem, também. Aprendi a fazer isso toda a minha vida.”
“Seu babaca, oh, desculpe”, termina Mansell, recuperando a fleuma perdida por uns instantes, depois de ser jogado fora da pista na reta final, em uma batida que lhe custou a vitória no duelo. Em compensação, o inglês juntou ao seu currículo a conquista da volta mais rápida.
Fonte: Imprensa Ford
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